"Imagens devoram imagens e devoram pessoas, tornando seres reais meras imagens superficiais, sem profundidade, ou nuances, estabelecidas sob um papel social esteriotipado."
A performance Corpo Quiasma vem problematizar o olhar sobre uma profusão infinita de formas, cores, movimentos e ruídos presentes na sociedade de consumo.
Reconhecendo a imagem do "corpo feminino" enquanto principal ferramenta de sedução midiática, a performer Inaê Moreira aponta a massificação de padrões estéticos presentes na criação de corpos-objetos rentáveis para a manutenção da "cultura do consumo".
Enquanto mulher-negra, transita entre pessoalidades e uma realidade comum a nossa época: a supremacia do corpo-aparência.
Através de colapsos corporais desconstrói prováveis espectativas àquele que assiste, indo na contramão de pensamentos homogeneizantes, em uma busca inesgotável por sua própria identidade.
Realização:
Teatro Gamboa Nova e Cia Obcena de Artes
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