segunda-feira, 30 de julho de 2012

Últimas apresentações em Salvador!





O que? Espetáculo Circo Sem Pano, Palhaços Sem Lona.
Quando? 5 e 12 de Agosto
Onde? Dique do Tororó, 10h. Pça do Campo Grande, 16h.
Quanto? $ à chapéu



quinta-feira, 26 de julho de 2012

colorindo arranha céus!





Entre prédios, automóveis, buzinas e avenidas.
cores e narizes vermelhos invadindo a sua manhã!

isso é arte de rua!


|CIA OBCENA DE ARTES E NARIZ DE COGUMELO|


semáforo da garibalde - salvador (BA)
26.07

domingo, 22 de julho de 2012

Circo Sem Pano, Palhaços Sem Lona.



Fotos: Safira Moreira.


Praça é lugar de encontro, de passagem, de tomar sorvete, de bisbilhotar a vida alheia, de dispender minutos da sua própria. Tem cachorro vivo e tem cachorro quente! Malabarista, paspalho, mendigo, granfino, lugar de improviso... Apois! Ali, lugar nosso, acontece, num domingo, num dia de sol o ensaio da gente. Ali é canto onde palhaço com o povo e com a rua aprende!

Evoé!

(Ana Paula Sarará)



Praça do Campo Grande
domingo - dia 22.07

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Paixão pela vida, pela existência, pela presença: ser palhaço.

Copyright © 2012 Gustavo Ivo

A cada terça-feira que chega passamos a nos surpreender ainda mais com esse poder humano que acessamos nesta empreitada que tem sido o Rua das Artes Encontro de Circo. Neste dia 17 de julho de 2012 foi muito lindo de ver as atividades acontecendo espontaneamente pela praça do Campo Grande, numa plena terça-feira, dando cor ao espaço e ao tempo, através da união de nossas energias e intentos artísticos. No mínimo houve palco aberto com belíssimas apresentações, recital de poesia, treino de malabarismos diversos, oficina de bastão, oficina de perna-de –pau e a oficina o “Olhar do palhaço”, a partir da qual pretendo refletir aqui sobre o Rua das Artes Encontro de Circo e o MAR de Palhaços.

Há algum tempo a arte do palhaço vem ganhando força em Salvador e os que têm mantido seu intento vivo e inflexível para fortalecer cada vez mais a existência dessa arte, tem também experimentado um prêmio esplêndido. Vivenciar a arte do palhaço é mudar nossa forma de ver o mundo. O olhar do palhaço está repleto de vida, como o olhar de um guerreiro que desafia os ditames da morte. Mais do que isso, nós palhaços aprendemos a enxergar que precisamos desafiar nossos limites, nos entregando a eles, denunciando eles para o mundo, aceitando-nos. O Olhar do palhaço é o olhar de uma paixão, a paixão pela vida, pela existência, pela presença.

Conectar-se com as pessoas através desse olhar muda toda a perspectiva e determinação da construção energética dos sucessivos momentos. Estar presente, inteiro, integral, oferecendo sua alma para que as pessoas possam beber de uma troca humana cheia de espirituosidade e inocência é pura generosidade. Dar do que temos nunca poderá valer mais do que dar do que somos. Estar receptivo e alerta, com atenção a nossos semelhantes é uma ato de coragem inestimável e com certeza gera uma transmutação naqueles que se arriscam a seguir essa vereda.

Mas conectar-se cenicamente não é somente uma ato passageiro de prazer, é um exercício que detona espasmos de consciência cotidiana e uma série de reflexões inevitáveis e profundas sobre nossas relações sociais e como elas vêm se concebendo na contemporaneidade. Como a mesquinhez vem dominando as relações econômicas historicamente e como isso vem afetando o cotidiano das pessoas está materializado na configuração de nossos espaços públicos. A configuração envolve não somente sua estruturação física, mas a dinâmica de seu uso. O Rua das Artes Encontro de Circo vem cumprindo bem, a meu ver, um papel hiperevolucionário de transformar o uso do espaço. Aliás esse é o papel que há muito o MAR de palhaços vem cumprindo há um tempo em Salvador. Transformar o uso do espaço através da criação de uma Zona Autônoma Temporária, de tal maneira que isso marque permanentemente a memória do espaço.

Tem sido muito bom participar do Rua das Artes e, com meu olhar de palhaço poder assistir as pessoas que se entretinham nesta jornada a jornada da construção de um espaço melhor, de uma cidade melhor e de um mundo melhor...e por que não?!

Texto: Igor Caxambó.
www.mardepalhacos.blogspot.com.br

domingo, 15 de julho de 2012

um MAR de amor.






Nossa razão está condicionada por um sistema escolar que institucionaliza nossa existência material. Somos praticamente obrigados, pela cultura da escolarização, a escolher viver nos moldes criados por outrem, sem refletir, sem sentir e sem ter tempo de desenvolver nossa subjetividade. Os valores disseminados pela institucionalização do saber, a escola e todo seu sistema educacional, nos impõem um modo de vida baseado no consumismo, do ter em detrimento do ser.  Parece-nos até que essa imposição acontece de maneira sutil, mas não é bem assim. Há um sistema que trabalha através das lacunas da "consciência desatenta", ou seja, estamos desatentos com nós, nosso corpo, nossa emoção, nossa personalidade, nossa individualidade/coletividade. Nossa desatenção conceitualiza essa imposição declarada como sutil, mas não há nada de sutil, a verdade está posta. Precisamos desenvolver nossa subjetividade coletiva, a identidade do nosso tipo de sociedade ou micro-sociedade em que nos instalamos está no caráter dos nossos espaços públicos, na razão e emoção de sua existência. A arte do palhaço é  arte de enamorar-se da vida. Apaixonar-se pelas pessoas significa deixar que o amor flua através de nós. Alinhar com um estado de consciência em que pese a plena presença, a sensibilidade intuitiva e uma "rebeldia não-revoltosa". Não é um ato de rebeldia mas de abandono. Como abandonar este sistema estando dentro dele? Vivenciá-lo sem cumprir sua cartilha?"Eles" querem que vivamos sem pensar? Antes querem que vivamos sem sentir o que nos é autêntico sentir. Dizem que devemos seguir os caminhos da razão contra os caminhos do coração. Aquele que seguir o caminho de seu coração é considerado um louco! 

Mas quem dita os caminhos da razão?

Reflexão: o que é esfera pública na sociedade de hoje? Por exemplo: Televisão é uma concessão pública, utiliza o ar, assim como o rádio, para transmitir. Na lei é necessário haver uma concessão pública. Nossos (lá deles!) políticos concedem este poder de comunicação a interesses privados que focam na sociedade de consumo e corroboram constantemente com uma sabotagem educacional do povo, utilizando o bloqueio do desenvolvimento da racionalidade pertinente à escolarização. 

Voltando à arte do palhaço: ocupar um espaço público, sendo nós mesmos, assumindo o lugar do ridículo, nos relacionando com as pessoas a partir da nossa espontaneidade e do nosso coração, em detrimento das máscaras sócio-comportamentais ditadas pela razão avassaladora, é hiperevolucionário. A realidade na verdadeira realidade não está posta!!! Está sendo postada, constantemente. Adotar a ocupação de um espaço público através da arte, deixando que ela faça a mediação das nossas relações sociais é um verdadeiro salto quântico. Rua das Artes Encontro de Circo é este lugar, porém, mantenhamos o pensamento: se esses princípios não se perpetuarem no nosso cotidiano estará sendo postada uma retração do salto quântico. Aí devemos nos voltar para compreender o que significa o MAR de Palhaços.

O Rua das Artes é o lugar que nós, artistas de rua, encontramos para fortalecer nossos afazeres artísticos. É um MAR de água doce que encontramos no meio do deserto. Ele ajuda, estimula, recruta novos guerreiros para arejar um movimento que vem acontecendo cotidianamente cujo princípio é : VIVER DA ARTE É POSSÍVEL!


Mas o que é viver da arte? É se alimentar dela, ganhar dinheiro mesmo, mas é só isso? Não, porque não só de pão vivemos não é? Precisamos nos alimentar de nós mesmos, nos retroalimentar com nossos próprios sonhos, nosso autênticos sonhos, partindo de nossas pulsações interiores. Precisamos mesmo mais do que ganhar dinheiro, ganhar a nós mesmos! Tivemos nossa infância roubada. Nos afastaram de nós e nos disseram que somos seres racionais porque criaram uma razão de existência artificial para que estejamos constantemente alimentando a um sistema que nos suga e nos faz acreditar que dependemos dele.

Convidamos a tod@s: se integrem, procurem saber, venham somar e multiplicar o MAR de Palhaços. Somos um movimento em plena expansão, de formação, emancipação, libertação, comunhão, amigão, comer pão, também feijão. Comer com fome é bem melhor!

Igor Caxambó


www.mardepalhacos.blogspot.com.br

domingo, 8 de julho de 2012

MAR de Palhaços


Programa Bahia Meio Dia [Rede Bahia] dia 10.07
FOTO: Safira Moreira


À todos os artistas, estudantes e apreciadores da arte:
Aos Atores, Poetas, Músicos, Dançarinos, Circenses! 
Avante! 


Vamos ocupar as ruas da nossa cidade! Vamos encharcar as praças de um colorido especial! Vamos contaminar com o vírus da poesia os becos e as avenidas imundas da nossa São Salvador. Pequenas ações como o 'Rua das Artes - Encontro de Circo' são como uma válvula, uma possibilidade de transgressão, de transformação, de atitude diante daquilo que nos revolta ou nos enche de amor nessa cidade. Vamos fazer que o centro da nossa Salvador vire um verdadeiro caldeirão cultural. Que a Praça da Revolução incendeie mais uma vez! Essa é uma oportunidade de expressão! De tornar gigante uma pequena semente lançada no salão do sonhar!



Chame seus amigos, divulgue pra sua família, e venha.
venha compartilhar, aprender, somar!

Viva o Encontro de Artistas em busca da Liberdade!
Viva o MAR de Palhaços!
Evoé!


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Rua das Artes 03.07










Um grupo de pessoas diversas ocuparam um espaço público transformando-o em uma zona autônoma temporária, imprimindo sobre o território uma série de práticas sócio-culturais, transformando seu uso (o uso do espaço). Teve oficina, treino, apresentações no palco aberto. Gente: para todos que participaram, vcs compreendem como a nossa participação nesse encontro tem uma função edificante para a arte e a cultura na cidade de Salvador? Como é difícil muitas vezes para nós artistas de rua afirmarmos nossa prática nessa terra do carnaval e de uma fortíssima indústria musical? Neste lugar onde pedir dinheiro na sinaleira é coisa de mendingo, pivete ou sacizeiro? Agradeço a todos e só tenho a dizer nesse momento que apesar das dificuldades inerentes, a arte é cura da alma, e viver da arte É POSSÍVEL. 
(Igor Caxambó)

Feira das Artes, Maravilhas e Esquisitices.




Uma parceria que gerou maravilhosos frutos!
Cia ObCena de Artes e Nariz de Cogumelo

Santo Antônio - Salvador - Bahia

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