terça-feira, 31 de maio de 2011

No Blog de Soterópolis - TVE

Cia ObCena de Artes une linguagens artísticas em busca de novas configurações cênicas



Cia Ob

Criada em 2009, a partir do espetáculo/performance Autólise, premiado pelo edital Yanka Rudzka, da Fundação Cultural do Estado, a Cia ObCena de Artes se configura como um lugar de colaboração em busca da emancipação artística. Participam do grupo os artistas Inaê Moreira, Roberta Rox, Thúlio Guzman e Thiago Enoque. Todos estão interessados em pesquisar novas possibilidades de configurações da cena, mesclando teatro, dança, circo e performance.
Cia ObCena de Artes une linguagens artísticas em busca de novas configurações cênicas
Criada em 2009, a partir do espetáculo/performance Autólise, premiado pelo edital Yanka Rudzka, da Fundação Cultural do Estado, a Cia ObCena de Artes se configura como um lugar de colaboração em busca da emancipação artística. Participam do grupo os artistas Inaê Moreira, Roberta Rox, Thúlio Guzman e Thiago Enoque. Todos estão interessados em pesquisar novas possibilidades de configurações da cena, mesclando teatro, dança, circo e performance.
http://ciaobcenadeartes.blogspot.com
Saiba mais sobre as montagens da Cia ObCena de Artes
AUTÓLISE Espetáculo de Dança Contemporânea vencedor do edital Yanka Rudzka – FUNCEB/2009. Com realização da CiaObcena de Artes, o solo do artista Thiago Enoque, que também assina a concepção e direção do projeto, encara a dança como ação política e faz uma crítica ao consumismo desenfreado.
CORPO QUIASMA Espetáculo de Dança Contemporânea que discute questões acerca do olhar na Era da Iconofagia. A performer Inaê Moreira problematiza o consumo acelerado de imagens em um mundo altamente globalizado, e o consequente excesso da visibilidade que cega à percepção do homem para o corpo real, e o leva a assumir um corpo virtual.
B.M NO SEU BANHEIRO Performance do artista Thulio Guzman a partir de convites/agendamentos. As pessoas abrem suas casas para receber esta performance. A conexão com outros lugares pode acontecer  através de uma transmissão via webcam, ou com uma projeção de vídeo em TV (na sala) ou parede externa.A performance vêm sendo realizada desde 2008 passando por diversas configurações.
UM DIA DE PRAÇA!Espetáculo de Teatro de Rua (também realizado em escolas) no qual os palhaços Sabiá (Thiago Enoque) e Poeira (Inaê Moreira) propõem brincadeiras e jogos que envolvem diretamente o público a todo o momento, dialogando sobre educação, generosidade, respeito e bom senso, tudo isso no momento em que transpõe as fronteiras de relações através de muita palhaçada e bom humor.
BANQUETE 1 – TERRORISMO POÉTICO Espetáculo solo de palhaço apresentado no Teatro Gamboa em Setembro de 2010, foi construído da mistura da experiência de números apresentados na rua e em cabarés. O palhaço Sabiá (Thiago Enoque), ao montar sua banca para vender frutas, ovos e muitas gargalhadas, aproxima o teatro à realidade da rua. As cenas conduzem a um ápice de transgressão, onde, dentro do “útero-teatro”, o palhaço-cidadão Sabiá pode sentir-se livre para jogar com a Bufonaria.
RUA! OBJETOS DE ARTE Happening que é praticado livremente pelos artistas da Cia ObCena de Artes. Consiste em espetacularizar objetos que estão na rua, deslocando-os do seu referencial imediato, como o lixo, e instalando-os em lugares onde ganhem uma atenção de estranhamento. Os artistas Enoque Sabiá e Inaê Moreira fazem intervenções em espaços alternativos – bares, cafés, restaurantes -, misturando esquetes de palhaço, jogos, brincadeiras, e músicas, com poemas do livro “Declarações de Amor – Canção dos Namorados” de Carlos Drummond de Andrade.

Saiba mais sobre as montagens da Cia ObCena de Artes
AUTÓLISE Espetáculo de Dança Contemporânea vencedor do edital Yanka Rudzka – FUNCEB/2009. Com realização da CiaObcena de Artes, o solo do artista Thiago Enoque, que também assina a concepção e direção do projeto, encara a dança como ação política e faz uma crítica ao consumismo desenfreado.
CORPO QUIASMA Espetáculo de Dança Contemporânea que discute questões acerca do olhar na Era da Iconofagia. A performer Inaê Moreira problematiza o consumo acelerado de imagens em um mundo altamente globalizado, e o consequente excesso da visibilidade que cega à percepção do homem para o corpo real, e o leva a assumir um corpo virtual.
B.M NO SEU BANHEIRO Performance do artista Thulio Guzman a partir de convites/agendamentos. As pessoas abrem suas casas para receber esta performance. A conexão com outros lugares pode acontecer  através de uma transmissão via webcam, ou com uma projeção de vídeo em TV (na sala) ou parede externa.A performance vêm sendo realizada desde 2008 passando por diversas configurações.
UM DIA DE PRAÇA!Espetáculo de Teatro de Rua (também realizado em escolas) no qual os palhaços Sabiá (Thiago Enoque) e Poeira (Inaê Moreira) propõem brincadeiras e jogos que envolvem diretamente o público a todo o momento, dialogando sobre educação, generosidade, respeito e bom senso, tudo isso no momento em que transpõe as fronteiras de relações através de muita palhaçada e bom humor.
BANQUETE 1 – TERRORISMO POÉTICO Espetáculo solo de palhaço apresentado no Teatro Gamboa em Setembro de 2010, foi construído da mistura da experiência de números apresentados na rua e em cabarés. O palhaço Sabiá (Thiago Enoque), ao montar sua banca para vender frutas, ovos e muitas gargalhadas, aproxima o teatro à realidade da rua. As cenas conduzem a um ápice de transgressão, onde, dentro do “útero-teatro”, o palhaço-cidadão Sabiá pode sentir-se livre para jogar com a Bufonaria.
RUA! OBJETOS DE ARTE Happening que é praticado livremente pelos artistas da Cia ObCena de Artes. Consiste em espetacularizar objetos que estão na rua, deslocando-os do seu referencial imediato, como o lixo, e instalando-os em lugares onde ganhem uma atenção de estranhamento. Os artistas Enoque Sabiá e Inaê Moreira fazem intervenções em espaços alternativos – bares, cafés, restaurantes -, misturando esquetes de palhaço, jogos, brincadeiras, e músicas, com poemas do livro “Declarações de Amor – Canção dos Namorados” de Carlos Drummond de Andrade.

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Postagem em Maio de 2011



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Diário de bordo por uma amiga-parceira-palhaça

Largo 2 de Julho

Hoje tem palhaçada?

Tem sim senhor!



O domingo amanheceu cinza e entre chuviscos e chuvaradas, típicos nesta época do ano na cidade de Salvador, o telefone toca: "Arô, arô! E aí paspalha? Tá confirmado, vamos pra praça às 15:30, né?!" Era Sabiá, confirmando o que já tinhamos combinado durante a semana, vamos começar a fazer rodas de rua na praça do Dois de Julho, centro da cidade! Eu estava anciosa, com aquele "Ai meu Deus" - bem na minha barriga - como é que vai ser... Um tempão que não saio na rua e me assumo Sarará... E ainda com chuva... Compartilhei a ansiedade e ele muito tranquilamente diz: "Não pensa tanto não, Ana, vamos! E a chuva vai passar!" Desliguei com a ansiedade latente...
Já sai de casa pronta, era só chegar na rua pra fazer a maquiagem e fosse lá o que fosse de ser - Vumbora! Cheguei com um amigo querido, também palhaço, o Rafa e encontramos menos de meia dúzia de pessoas sentadas no coreto. O céu continuava ameaçador e enquanto esperávamos os outros, resolvi brincar com os malabares de Rafa. Joga bolinha pra cá, brinca com quem passa pra lá, tentativa de fazer pontinhos e gols imaginários cada vez que a bolinha caia no chão. Desse jeito fui atraindo olhares curiosos dos que passavam e surpresa foi quando um morador de rua me olhou e disse: "Ei, não é assim que joga, passa pra cá as bolinhas que te ensino!" Bingo! A saída já tinha valido a pena! Trocamos olhares, risadas, piadas e lá foi ele seguindo seu rumo e me deixando com as lições! Ele não sabia, mas me fez a sala da rua. Me fez sentir a vontade, me recepcionou, me enxergou e a partir daí o frio da barriga foi pro beleléu! Weber, músico comparsa, começou a arrumar a parafernália sonora e pouco depois chega Poeira e Sabiá - irmãos! Sabiá olha pro céu, bate um papo em alto e bom tom com São Pedro, explica porque estamos ali e... pouco tempo depois os chuvisquinhos devem ter ido cair noutros jardins - Vai ter espetáculo!

A convocatória começa, então, a esquentar, combinamos alguns números e gags ali na hora, algumas partituras para uma idéia de espetáculo que Poeira e Sabiá tinham em mente, mas seria basicamente uma intervenção de muita, mas muita, eu disse muuuuuuita improvisação! Weber se apropria do violão e dá o tom do coral de loucos que eu, Sabiá e Poeira vamos cantar. Rafa, que nunca foi flautista na vida, pega a flauta e toca-lhe a soprar... 

De ópera a heavy metal executamos na praça, e as pessoas começam a chegar... A metade da meia dúzia inicial se multiplica, interagimos com eles, que topam fazer o show junto com a gente! O morador de rua que me ensinava malabarismo retorna e ocupa seu melhor lugar no chão e ri o seu riso. As pessoas riem suas risadas, eu sou eu e faço graça. Cheguei no estado de plena graça! Ali, bem diante deles e com eles, meus irmãos palhaços, meus irmãos platéia, irmãos músicos. Sob o céu ainda cinza, numa atmosfera transmutada de uma praça incolor que se tornou brilhante, radiante com todas aquelas pessoas que em comunhão construiram aquela hora de prazer e partilha. 

Quando a roda encerrou meu coração era todo gratidão!



A rua é minha! A é rua é nossa! É do povo! Eu sou o povo! Você também é! A rua tem se mostrado cada vez mais necessária no meu processo de crescimento pessoal, porque esse caminho se caminha só mesmo. É um caminho interior onde os amigos, os pares, as pessoas com as quais nos identificamos podem e ajudam de fato, mas o processo que se dá, o de crescimento, é individual, ainda que reverbere por todo o Universo. É na rua onde eu me encontro com o outro, e que tenho a possibilidade de dar de mim, sem esperar em troca algo palpável. Às vezes a espera está só no sorriso... Noutras é o olhar que mbasta. Tem vezes que surge o toque, a fala... Acabo de pereceber que no fundo espero algo de transformação, em mim e no outro. Troca de sutilezas, belindezas do ser humano. A rua é o caminho por onde todo mundo passa, diferem as formas como se passa... De carro ou a pé. De ônibus, com pressa ou lentamente, todos passam. A diferença está em como se passa... Tenho encontrado uma maneira feliz de passar. Maneira de aprender e trocar, ser palhaça é uma opção, que me liberta sem ter que dar mais satisfações em poder trocar.



Pessoal! Tô na ruuuuuuA!



Esse é só um depoimento de uma palhaça que começa a dar os primeiros passos... um diário de bordo que resolvi compartilhar, e do fundo do meu coração - não me importo com o que você vai achar! :o)


Ana Sarará

domingo, 15 de maio de 2011

CAIXA PRETA - IMAGINÁRIO FOTOGRÁFICO


FOTO: Rafael Martins

FOTO:Rafael Martins



Teatro XVIII - Dia 11 de Maio
Os palhaços Sabiá, Poeira e Sarará.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

                                                                                      Por Rosane Andrade

domingo, 1 de maio de 2011

VIVA A DANÇA!

Não deu para postar neste mês.

Mas hoje, primeiro de Maio, respiro mais aliviada com o fechamento do mês em comemoração a todos nós.
A nós que somos corpo, dança e performance, e abrimos nossos processos, questionamentos e protestos neste maravilhoso espaço de troca e criação que foi o mês de Abril.

A Cia. Obcena de Artes teve a imensa oportunidade de se abrir literalmente para o cenário artístico cultural baiano na programação do Festival Abril O Corpo no Teatro Gamboa Nova.
Agradecemos com carinho a todos àqueles amigos e companheiro que nos fortaleceram e abriram mais luz!

À Thiago Enoque, Thulio Guzman, Dandara Baldez, Fernando Lopes, Roberta Rox, Anderson Zeg e Ana Paula, meus sinceros cheiros, abraços e agradecimentos.




Salve!
Inaê Moreira.

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