FOTO: JOÃO MATOS |
“O espectador constrói a imagem, a imagem constrói o espectador”.
(Jacques Aumont)
O que nos trazem as imagens?
Como são olhadas?
Quanto mais vemos e referenciamos imagens “virtuais”, menos vivemos a realidade “concreta”, e quanto menos vivemos, mais necessitamos de visibilidade. E quanto mais visibilidade, tanto mais invisibilidade e tanto menos capacidade de olhar.
Assim, o primeiro sacrifício desse círculo vicioso termina por ser o próprio corpo, em sua complexidade multifacetada, tátil, olfativa, auditiva, performática e proprioceptiva.
Construindo intrigantes imagens, a partir e através do corpo, questiono o lugar onde devorar o outro será apropriar-se de toda constituição imagética do mesmo.
Dia 12 de Novembro no Teatro Gamboa Nova, ás 16h.
R$5 meia
Concepção e Direção: Inaê Moreira
Produção: Cia Obcena
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