terça-feira, 21 de dezembro de 2010

de "ser" artista..


A singularidade localiza o sujeito/corpo.
A singularidade talvez seja o ato de reconhecer em si e no outro o que, do todo em que coexiste, está implicado em maior ou menor dimensão. E esta ação pode localizar o sujeito/corpo quando, este percebe por onde caminha, em quais lugares transita, em qual lado da rua se está olhando em outras direções, enchergando, vendo, reconhecendo, identificando familiaridades, em tudo mais a sua volta. 
Mas o modo que se vê o mundo é singular.
Cada um tem em si suas implicações do local, lugar, ambiente, em que coexiste numa específica dimensão de maior ou menor proximidade com certas coisas, cada um com seu modo específico de ver o mundo.


O artista não tem necessariamente a obrigação de considerar, em sua obra, tudo que reconhece dentro das possibilidades das coisas qe coexistem, mas tem a possibilidade de mostrar/ser o seu modo de ver o mundo, como o lugar por onde anda o afeta e ao seu contexto, o quanto assume o ambiente em que opta por coexistir em dimensão de maior proximidade, portanto maior contaminação. Assume sua escolha enquanto atos. Reconhece em si suas escolhas, comprova suas consequências, fala do que é verdade para si. Podendo ser excludente. Mas a ate em "si" não é includente. Ela fala da sensação, seja qual for do indivíduo, do sujeito singular, do artista. Fala para poucos, mas é aberta as relações e conexões com outros.

Enoque Sabiá

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